O último caminho

O-ultimo-caminho

Por Prof. Pastor Brandon Jones

O sol batia em tudo. Acima da cidade, o sol aquecia cada rua, cada calçada e cada pessoa que caminhava. Havia um homem que caminhava no sol. Ele tinha andado por duas horas. Quando ele saiu de sua casa, ele deixou sua carteira, dinheiro e sua água. E agora ele estava suando profusamente. De vez em quando tinha um pouco de sombra de uma árvore. Mas ele não
podia se sentar em nenhum lugar. Ele parou debaixo de sombra. O suor dele escorreu por cada parte de seu corpo.

Enquanto estava parado, ele imaginou que ele estava a três quilômetros longe de casa. Sem água, sem dinheiro e sem energia, ele considerou pedir a alguém para socorrê-lo. Porém, a rua estava vazia. Somente o sol permaneceu com ele. “Talvez eu morra neste lugar?” Ele pensou

Ele imaginou a piscina do seu prédio, tomando banho nas águas frias. Ele recomeçou seu caminho. Enquanto passava por uma fonte decorativa em frente de um prédio, ele pausou para considerar mergulhar o rosto nela. Mas ele era muito orgulhoso para isso. “Talvez eu possa tomar água da fonte?”, ele pensou. Mas, ele não queria ficar doente, por causa disso, então,
ele continuou a caminhar.

Cada quadra parecia mais longa. Cada passo parecia mais difícil. Cada segundo sentia mais calor. Ele ainda estava longe de casa. Ele respirou profundamente e recomeçou a caminhar.

Momentos depois, o coração dele parou de bater. Ninguém estava perto dele. Após ele morrer, alguém viu seu corpo na calçada. Ele verificou os bolsos, procurando uma carteira ou celular, mas não achou nada, então ele ligou para a polícia. Ninguém identificou o corpo. Ninguém tinha saudades deste homem. Talvez o sol não fosse a única coisa que o tivesse matado,
talvez fosse a solidão.

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